Todos esses termos, GNL, GNV e GLP referem-se aos tipos de gases mais comuns. Podemos falar primeiramente do GN, que é o Gás Natural.
O Gás Natural é um combustível fóssil encontrado na natureza dentro de rochas porosas, resultado da degradação de matéria orgânica, como por exemplo: fósseis de animais e plantas pré-históricas.
É formado por uma mistura de componentes com predominância do metano, este que é uma molécula formada por um átomo de carbono ligado a quatro átomos de hidrogênio (CH4).
Já o GNL, é o Gás Natural Liquefeito, basicamente é o Gás Natural (GN) em seu estado líquido.
Essa mudança física do estado gasoso para o estado líquido, conhecida como liquefação, ocorre após o resfriamento do gás natural à temperatura de 162º C negativos.
Nessas circunstâncias citadas acima, o GN tem seu volume reduzido em cerca de 600 vezes, o que facilita o transporte para grandes distâncias.
O GNL é transportado em navios capazes de mantê-lo em baixas temperaturas, por isso chamados criogênicos.
Ao chegar a seu destino, o Gás Natural Liquefeito é submetido a um processo físico de regaseificação, para ser injetado na malha de gasodutos e chegar ao consumidor final.
Todo esse processo ocorre por meio da elevação da temperatura, feita nas unidades de regaseificação. O GNL passa de uma temperatura de 162º C negativos para cerca de 5º C positivos.
Atualmente o Brasil possui três terminais de regaseificação de GNL, um na Bahia, outro no Ceará e por fim no Rio de Janeiro.
Outros dois projetos estão em andamento em Sergipe e Rio de Janeiro. Por meio desses terminais, o Brasil pode receber gás natural proveniente de outros países.
Quanto ao GNV, que é o Gás Natural Veicular, é usado para abastecer veículos em substituição ao álcool e a gasolina.
Ele é comprimido, reduzindo seu volume em cerca de 200 vezes, nos postos de abastecimento, para ser transferido para os cilindros de armazenamento dos veículos.
Em 2018, o Gás Natural Veicular foi responsável por 6% de todo o consumo de Gás Natural no país.
Os veículos movidos a gás natural emitem até 90% menos gás carbônico que um carro a gasolina, além de poder rodar com gás natural ou com os combustíveis originais, bastando para isso apertar um botão próximo ao painel do carro.
Para fazer a instalação do kit GNV, o motorista deve procurar uma oficina credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
Por fim, o GLP, conhecido como Gás Liquefeito de Petróleo, conhecido popularmente como o gás de cozinha, é um produto diferente do gás natural e é adquirido em botijões.
O GLP é formado por moléculas mais pesadas que o metano (CH4), com predominância de propano (C3) e butano (C4).
Você sabe quais são as principais diferenças entre esses três gases que falamos no tópico anterior? Falaremos melhor sobre isso.
De uma forma geral, podemos resumir da seguinte forma: o GNL é o gás em sua forma líquida, o GNV é um combustível disponibilizado na forma gasosa, e o GLP em líquido de petróleo. Cada um com uma composição e um uso específico.
O Gás Natural Liquefeito é o gás natural resfriado a temperaturas inferiores a -160°C para fins de transporte.
O Gás Natural Veicular é um combustível gasoso para o uso em automóveis. É reconhecido como um dos mais seguros entre os combustíveis. É limpo, menos tóxico e impossível de ser adulterado.
Já o Gás Liqüefeito de Petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos, especialmente propano e butano. Como derivado do petróleo, é produzido em refinarias, podendo também ser processado a partir do gás natural.
Esse último gás, GLP é o Gás Canalizado, também conhecido como gás de rua, produzido a partir da nafta, derivado de petróleo, através de um processo industrial (reformação com vapor d’água).
É distribuído nos centros urbanos, através das redes de distribuição das companhias estaduais de gás, para consumo predominantemente residencial.
O GNV e GLP são dois tipos de gás natural. Contudo, se diferenciam pela composição e, consequentemente, por sua aplicação.
Alguns gases são criados pelos seres humanos, enquanto outros provém da natureza. O principal componente desses gases naturais é o metano. Entenda melhor como se diferenciam a seguir:
O Gás Natural Veicular, popularmente conhecido como GNV, é oferecido em forma gasosa. É constituído por hidrocarbonetos, a exemplo de metano e etano. Essa é uma das principais diferenças entre o GNV e o GLP.
Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido gás de cozinha, é encontrado no formato líquido. Sua composição conta com a união de gases, sendo os principais o butano e propano.
Tanto o GNV, quanto o GLP provém de uma mesma fonte: o petróleo. Entretanto, o GNV é obtido em rochas porosas, calcárias ou arenitos, enquanto o GLP é extraído de refino de petróleo ou de processamento de gás natural.
Nas refinarias, o GLP é dado como um dos subprodutos do fracionamento do petróleo. Dessa forma, o GNV é considerado mais leve que o GLP. A origem, ainda que bem próxima, é um diferencial entre GNV e GLP.
O GNV tem maior aplicação em ser um forte aliado no abastecimento de carros. Esse tipo de gás causa menor impacto ambiental e é mais barato do que os outros combustíveis fósseis.
Já o GLP, no Brasil, é amplamente usado na preparação de alimentos, todavia pode ser usado em aplicações industriais, agrícolas e comerciais.
O GNV e GLP contêm pressões diferentes. O GNV desempenha pressão de 220bar, ao passo que o GLP alcança apenas 8bar.
A pressão máxima para abastecer com GNV é de 220kgf/cm² a fim de não causar danos. Cabe ao posto de abastecimento deixar clara essa informação para o consumidor e cumpri-la.
O armazenamento do GLP é feito em diversos cilindros pela distribuidora, os mais conhecidos são os botijões de gás.
A capacidade desses gira em torno de 85% de GLP em estado liquefeito e 15% em estado de vapor. Na medida em que o cilindro é esvaziado, o gás liquefeito vaporiza.
Já o GNV é armazenado em um cilindro que antes é levado a um processo denominado “têmpera”. Esse tem o objetivo de aumentar sua resistência.
O Gás Natural e o GLP, utilizados em residências para ligar fogão e aquecer a água dos chuveiros, é uma substância altamente inflamável e, por isso, passível de provocar acidentes.
Para manter sua casa em segurança com o uso desses gases, é importante estar atento a algumas dicas.
O gás de cozinha (GLP), em sua forma original, não possui cheiro. Por isso, é adicionado a ele a substância Mercaptan, que denuncia qualquer vazamento por possuir odor característico.
Para garantir sua segurança, a instalação correta deve ser feita apenas com válvulas e mangueiras homologadas e aprovadas pelo INMETRO e pela ABNT. Confira outras orientações de segurança:
– Jamais verifique vazamentos de GLP com fósforo ou qualquer tipo de chama, utilize espuma de sabão com uma esponja ou pano;
– Não acumule lixo nem guarde resíduos de combustíveis líquidos;
– Instale seu botijão fora da cozinha, com tubulação adequada;
– Sempre feche os registros antes de sair de casa;
– Não esqueça panelas no fogo e evite cortinas acima do fogão;
– Quando for utilizar o forno acenda primeiro o fósforo depois o registro;
– Jamais deite botijões de GLP pois, em caso de incêndio, pode manter o plug-fusível do botijão resfriado impedindo o rompimento e causando grande perigo de explosão.
Tanto o Gás Natural em sua forma original como o Liquefeito tem diversas aplicações em diferentes segmentos, podemos falar dessas a seguir:
Na indústria química e farmacêutica, tem ampla utilidade e pode ser aplicado em caldeiras que geram vapor para o processo bem como em sanitização, secagem de produtos acabados e semiacabados.
Empregado como fonte de calor em fornos de fusão de vidro, tempera e na secagem de matéria-prima. Também pode ser utilizado em fornos cerâmicos que produzem pisos e revestimentos.
Aplicado em estufas de secagem de pinturas e moldes, maçaricos de acabamento, fornos de tratamento térmico e caldeiras.
Utilizado como combustível em veículos automotores em substituição ao álcool e à gasolina.
Utilizado de forma direta na polimerização e na secagem de tecidos, nas chamuscadeiras e nas caldeiras de geração de vapor.
Pode ser utilizado na preparação de matérias-primas até a injeção em alto-forno, além dos processos de calcinação, sinterização e coqueria. Em metalurgia pode ser utilizado em fornos de tratamento térmico, estufas de secagem e equipamentos de litografia, corte de chapa, fornos de fusão e para a geração de atmosfera controlada (oxidante/redutora).
Aplicado diretamente nos tambores de secagem e em caldeiras.
Em alimentos, o GNL pode ser aplicado em processos de secagem, fornos de cocção e caldeiras. O segmento de bebidas demanda alto consumo de vapor para produção.
O GNL, nesse caso, pode ser utilizado em caldeiras, pois proporciona elevado rendimento ao processo e minimiza os custos operacionais.
O GLP além de ser um dos combustíveis mais acessíveis para alimentar as chamas do fogão, forno e até sistemas de aquecimento de água e aquecedores climáticos residenciais, ele também é muito utilizado em atividades comerciais.
Como o GLP pode ser embalado e comercializado em diferentes tamanhos de botijões de gás e cilindros, sua utilização vai muito além das residências, tornando-se uma das fontes de energia mais econômicas, práticas e não poluentes.
É uso para uma infinidade de atividades comerciais, como em restaurantes, academias de ginástica e centros comerciais.
O Gás Liquefeito de Petróleo é fundamental para alimentar diversos utensílios de uma cozinha industrial.
Além do próprio fogão industrial, apto para preparar grandes volumes de refeições, os fornos profissionais e de grande porte, caldeirões, aquecedores de alimentos prontos, chapas, sistemas de aquecimento de água podem ser alimentados através dos cilindros do Ultrasystem.
Até mesmo os fornos de pizzas e churrasqueiras podem substituir a queima da lenha e do carvão, responsáveis pela emissão direta de poluentes no ar, pelo calor gerado pelo gás de cozinha.
No caso das academias, elas o utilizam para reduzir os custos com o consumo de eletricidade, aproveitam a eficiência calorífica do GLP para aquecer seus chuveiros, piscinas e também o vapor de água de suas saunas.
Estima-se que a economia gerada pelo GLP em comparação aos dispositivos elétricos chegue aos 30% nesses estabelecimentos.
Por fim, muitos equipamentos usados na manutenção de centros comerciais funcionam com GLP. Os cortadores de grama, por exemplo, podem funcionar a gás, dispensando outros combustíveis fósseis que emitem gases poluentes.
O mesmo se aplica aos varredores e polidores de piso, refrigeradores de água e até sistemas de climatização e aquecimento. Também pode ser utilizado para alimentar geradores de energia em casos de emergência, substituindo a energia fornecida pela rede elétrica.
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