As aplicações das conexões industriais

As conexões industriais estão muito presentes nas indústrias, fábricas, área da construção civil, dentre muitos outros setores e projetos. Elas são resistentes, versáteis e muito duráveis.

São peças que ajudam a conectar tubulações e evitam que haja vazamentos de diversos fluidos como, por exemplo: líquidos, gases, óleos etc. No mercado encontramos uma diversidade de modelos. Saiba mais sobre o assunto conferindo nosso conteúdo de hoje!

Entenda o que são as conexões industriais

As conexões industriais são itens muito importantes, principalmente no meio industrial. Elas têm como objetivo unir tubulações e auxiliar na condução de fluidos líquidos, gasosos e de ar. Também podem ser utilizadas para fins estruturais.

São produzidas em uma variedade de aços como, as mais comuns e que entregam mais segurança e resistência são as conexões de aço carbono e aço inoxidável.

Também podem unir tubos a outros equipamentos como os trocadores de calor, vasos de pressão e válvulas. Há uma infinidade de modelos de conexões industriais, mas falaremos melhor delas nos próximos tópicos.

As conexões estão presentes não só nas indústrias, mas também em nosso dia a dia, em torneiras de casa e muitas outras aplicações, mas antes de adqurir a sua é importante entender cada modelo e tipo de aplicação, para fazer a escolha ideal.

Também é importante buscar profissionais que entendem do assunto, tirando todas as suas dúvidas e orientando no modelo ideal para o seu projeto, com o melhor custo-benefício.

Saiba onde utilizar as conexões industriais

Como você percebeu, as conexões industriais são muito utilizadas nas indústrias, contudo estão presentes também em obras e reformas rotineiras, construção civil, fábricas, dentre muitos outros.

Também são peças muito usadas em obras de infraestrutura, ou seja, em sistemas de água tratada, redes de esgoto, energia elétrica, gás e telecomunicações.

São conexões muito utilizadas no transporte de fluidos em redes de ar comprimido e ventilações. Elas são fabricadas em diferentes tipos de materiais.

Apesar de conhecermos bastante as conexões de PVC, quando falamos de projetos maiores é preciso conhecer e investir em conexões de aço que são mais fortes, resistentes, seguras e duráveis.

As conexões forjadas, por exemplo, são indicadas para trabalhos de alta pressão, tendo a função de unir tubos, ajudando na passagem de fluidos e evitando vazamentos.

Dependendo do modelo escolhido, as conexões industriais também servem para trabalhos de irrigação, sendo consideradas essenciais para manter um bom plantio, auxiliando diretamente na qualidade da plantação. Mas no geral elas estão presentes em:

• Indústria Alimentícia;
• Indústria Mecânica;
• Indústria Naval;
• Indústria Química;
• Indústria Petroquímica;
• Indústria Petrolífera;
• Indústria de Papel.

Tipos mais comuns de conexões industriais existentes no mercado

Existem muitos tipos de conexões industriais no mercado, cada modelo, tipo de material, formato e tamanho indicam o tipo de aplicação. Dentre os principais modelos estão:

• Conexão roscada;
• Conexão soldada;
• Conexão flangeada.

A conexão roscada é o tipo mais simples, que consiste em fazer uma rosca macho na ponto de um tubo para encaixe em uma rosca fêmea em outro elemento de conexão. As formas mais comuns de conexão roscada entre dois tubos são por luva e por união.

Para conexão em válvulas, filtros e outros elementos de linha, a conexão roscada é direto no corpo do elemento, que já possui uma rosca fêmea. Esse tipo de conexão é recomendada para tubulações de até 2″, podendo haver casos de ligações de até 4″.

Possui como principal vantagem o baixo custo de instalação. Porém podem apresentar vazamentos se não for bem instalado, além de ser de difícil manutenção.

Há diversos padrões de rosca, sendo os mais comuns:

• NPT
• BSPT
• BSPP
• R/Rc – Similar ao BSPT

Atentar para o padrão. As roscas NPT, BSPT e R/Rc, que são de padrão cônico, são intercambiáveis, desde que seja utilizado veda-rosca. Já o BSPT é de padrão paralelo, então não há encaixe.

Outro ponto importante é o uso desse tipo de conexão preferencialmente em tubos sch. 80, pois, como há remoção de material para fazer a rosca, ocorre o enfraquecimento da tubulação por falta de material.

No entanto já vi casos de utilização de tubulação sch. 40 com ponta roscada, porém para utilização em baixíssima pressão, da ordem de 100 mbar. Eu particularmente preferiria manter em sch. 80.

A conexão soldada consiste na adição de material entre dois componentes para uni-los. Os tipos de solda mais comuns são: solda de topo, tipo de solda mais comum para ligação de tubos, e a solda de encaixe.

A solda de topo consiste na abertura de um chanfro ou bisel nas extremidades a serem conectadas e o preenchimento de solda “por cima”. Já a solda de encaixe é a mais comum na conexão entre tubo e elemento de linha, como válvulas.

A solda de encaixe consiste no “encaixe” do tubo no bocal ou conexão, e preenchimento de solda no ângulo de contato entre as partes. Sua principal vantagem é a estanqueidade. Se a solda for bem feita, é muito difícil de apresentar vazamento. O problema é a dificuldade de manutenção da linha, pois exige corte da solda para qualquer remoção.

Para qualquer tipo de soldagem realizada, execute apenas com profissionais qualificados. Nada de pegar qualquer um que já fez um portão para soldar sua tubulação. Execute inspeção de todas as soldas. Faça pelo menos a inspeção visual e LP para cada cordão da solda, desde a raiz ao acabamento.

Por fim, a conexão flangeada consiste na ligação entre duas extremidades por flanges, por parafusos ou estojo e uma junta de vedação.

Os flanges podem ser ligados aos tubos por solda de topo, no caso de flange WN, por solda de encaixe, no caso de SO e SW, ou roscado, para flanges roscadas.

Possui como principal vantagem a facilidade de manutenção e remoção de componentes instalados na linha. Porém podem apresentar vazamentos. Deve-se ter um plano de manutenção dessas conexões, já prevendo a substituição das juntas de vedação.

Vale um destaque para o padrão dos flanges. Os mais comuns são ASNI/ASME e DIN, cujo dimensional é bem diferente. Também é importante atentar para o tipo de junta de vedação. A escolha correta depende do tipo de fluido e da temperatura e pressão da linha.

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